O Papa poderá conceder um ordinariato aos lefebvrianos

Mais Lidos

  • "A ideologia da vergonha e o clero do Brasil": uma conversa com William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • O “non expedit” de Francisco: a prisão do “mito” e a vingança da história. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • A luta por território, principal bandeira dos povos indígenas na COP30, é a estratégia mais eficaz para a mitigação da crise ambiental, afirma o entrevistado

    COP30. Dois projetos em disputa: o da floresta que sustenta ou do capital que devora. Entrevista especial com Milton Felipe Pinheiro

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

01 Julho 2011

Bento XVI deu passos significativos rumo à reconciliação com a Fraternidade São Pio X desde o começo de seu pontificado.

A reportagem está publicada no sítio espanhol Religión Digital, 01-07-2011. A tradução é do Cepat.

O vaticanista italiano Andrea Tornielli, afirma na revista Palabra, que "existe a possibilidade de que o Papa proponha uma solução canônica que permita à Fraternidade São Pio X entrar em comunhão plena com a Igreja católica, mediante a instituição de um ordinariato". Em sua colaboração regular com a revista madrilense, Tornielli informa que as conversações entre os teólogos designados pela Congregação para a Doutrina da Fé e os representantes da Fraternidade São Pio X terminaram, dias atrás, sem que nada fosse divulgado.

A Fraternidade foi fundada em 1970 pelo arcebispo Marcel Lefebvre, que morreu excomungado em 1991 negando-se a reconhecer o Concílio Vaticano II. Bento XVI deu passos significativos rumo à reconciliação desde o começo do seu pontificado.

Atendeu a dois dos principais pedidos dos membros da Fraternidade mediante o motu próprio Summorum Pontificum, que permite a celebração do rito antigo sem necessidade de autorização do bispo, e o cancelamento da excomunhão de Lefebvre e dos quatro bispos ordenados por ele em 1988. Nas conversações mantidas entre ambas as partes, também se falou sobre as diferenças existentes entre a Santa Sé e a Fraternidade sobre a interpretação do Vaticano II.